Otimização da qualidade do movimento: A formação que reuniu os nossos fisioterapeutas
Optimizar a qualidade do movimento é determinante quando se fala de uma recuperação de lesão, quando se pretende reduzir o risco de lesão, ou quando o objectivo é melhorar a performance do utente.
Sendo a mobilidade, uma, se não a maior, competência motora básica do ser humano, é imprescindível mante-la com uma qualidade aceitável por forma a garantir a realização de tarefas motoras complexas como correr, saltar, subir escada, assegurando um baixo risco de lesão.
Transpondo para um exemplo menos específico: não podemos desejar que uma criança resolva uma equação matemática complexa, se essa mesma criança não sabe realizar contas de somar. Com o corpo humano acontece a mesma coisa. Não existirá um movimento biomecanicamente eficiente num ombro, caso o mesmo viva num corpo que apresenta limitações de mobilidade (p. ex na coluna torácica).
Apresentar boa mobilidade é condição obrigatória para que se possam realizar, portanto, tarefas mais complexas e para que se possam trabalhar, por exemplo, estabilidade/controlo motor ou outras capacidades físicas como a força, velocidade, resistência.
Primeiro o ser humano deve mexer-se com qualidade, para que depois se possa mexer de forma mais frequente e mais intensa. Ou seja, não existem movimentos “maus/prejudiciais”, existem pessoas que se mexem mal.