Electrólise Percutânea Ecoguiada (EPI®, EPM)

Regeneração de lesões no tendão, músculo, ligamento, menisco, fáscia e nervo. Técnica que nos permite alcançar resultados não imaginados há pouco mais de uma década.

A Electrólise Percutânea, ou designada de outras formas como a técnica de electrólise percutânea intratecidular (EPI®) ou técnica de electrólise percutânea músculo-esquelética (EPM), é tida como uma técnica biológica. Quer isto dizer que visa interferir nos processos naturais/biológicos de regeneração dos tecidos, sempre que os mesmos se encontrem alterados. O corpo humano tem a capacidade inata de se regenerar. Por exemplo, se nos cortamos, o nosso corpo tem a capacidade de iniciar o devido processo de regeneração do tecido lesado. Existem, porém, algumas patologias que se caracterizam pelo facto do corpo humano não apresentar a capacidade de regenerar de forma eficaz. É o exemplo de uma boa parte das lesões nos tendões, tradicionalmente apelidadas como tendinites, mas que muitas vezes nada mais são do que tendinoses, onde ao invés de uma inflamação, existe sim um processo degenerativo do tendão. Nestes casos, é vital aplicar uma técnica que tenha a capacidade de reiniciar um novo processo de reparação uma vez que os processos naturais de regeneração do organismo falharam. Neste particular a electrólise percutânea / electrólise percutânea intratecidular (EPI®) / electrólise percutânea músculo-esquelética (EPM) apresenta um impacto clínico gigante.

Na última década a técnica evoluiu imenso, o que faz com que actualmente seja utilizada com uma taxa de sucesso acima da média em casos de lesões no tendão (tendinite, tendinose, tenossinovite, rotura parcial do tendão), lesões musculares, lesões ligamentares, lesões nervosas (como a ciática / lombociatalgia), lesões do menisco, lesões da fáscia, como a fáscia plantar (fasceíte plantar) e lesões das bolsas sinoviais (bursites).

O grande dinamizador, impulsionador e responsável pela chegada da técnica a Portugal, é o nosso diretor, Ricardo Amorim.

MARCAÇÃO DE CONSULTA

Casos clínicos

EPI na fasceíte plantar – Marta Gomes

EPI em rotura supraespinhoso e capsulite adesiva do ombro – Rui Santos

EPI na tendinose rotuliana – André Lopes

EPI na tendinose rotuliana – António Magalhães

Equipa especializada em Electrólise Percutânea Ecoguiada (EPI®, EPM)

Focando a sua atenção na qualidade da avaliação clínica, a equipa da Fisioglobal trabalha diariamente para proporcionar a cada utente a resposta mais adequada à sua condição, com a máxima qualidade e eficácia.

Esta forma de estar só é possível graças à combinação de uma equipa de trabalho interdisciplinar e altamente qualificada, com as mais recentes e distintas técnicas de intervenção na área da reabilitação, exercício clínico e bem-estar.

#

Ricardo Amorim
Licenciado em Fisioterapia, mestre em treino de alto rendimento desportivo, pós graduado em fisioterapia invasiva, osteoetiopata…

Ler mais… ›

Perguntas Frequentes sobre Electrólise Percutânea Ecoguiada (EPI®, EPM)

Muitas vezes apresentada pelas siglas “EPI® e EPM”, de “electrólise percutânea intratecidular” e “electrólise percutânea músculo-esquelética”, esta técnica, consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua, através de uma agulha milimétrica não oca, que atua como elétrodo negativo e cujo objetivo é induzir uma reação eletroquímica na região lesada do tecido mole afetado (tendão, músculo, ligamento, cápsula, bolsa, periósseo e nervo) , o que potenciará a existência de efeitos analgésicos, bem como um processo inflamatório local que facilita a fagocitose e a reparação do tecido intervencionado. Todo o procedimento é realizado e controlado ecograficamente.

Em resumo, gera um processo inflamatório especificamente na zona pretendida, que é absolutamente determinante para reativar os mecanismos de regeneração da área intervencionada.

1. É um tratamento local no ponto exato da lesão. Com a ajuda do ecógrafo, aplica-se de forma direta sobre o tecido alterado e/ou degenerado. Segurança e precisão do procedimento.

2. Inicia eficazmente a reparação do tecido afetado. É capaz de iniciar um novo processo de proliferação do tecido de colagénio quando se encontra desagregado.

3. As modificações na estrutura e no comportamento mecanobiológico do tecido mole são imediatas e em tempo real.

4. A efetividade é muito alta comparativamente a tratamentos convencionais de fisioterapia ou médicos.

5. A frequência de recidivas é baixa

A electrólise percutânea é tida como técnica de eleição quando existe lesão estrutural, como por exemplo uma tendinose, rotura parcial do tendão, rotura muscular, lesão do ligamento, fasceíte plantar, entre outros, uma vez que tem a capacidade de induzir um processo reparador da estrutura lesada. A neuromodulação por sua vez aplica-se sempre que o propósito terapêutico passa por optimizar a função de uma dada região anatómica. Por exemplo, com a neuromodulação é possível potenciar o bom funcionamento de todos os músculos que pertencem ao ombro ou à coluna lombar, acedendo aos nervos principais dessas mesmas regiões. É muito frequente que no mesmo plano terapêutico se possam utilizar ambas as técnicas apesar de serem realizadas de forma diferente e apresentarem objetivos terapêuticos distintos.

Não são necessárias muitas sessões. O número de sessões é dependente do caso clínico, porém regra é estabelecido um ciclo de 3 a 4 intervenções com uma frequência semanal ou quinzenal. Se não existe melhoria do quadro com 1 a 3 sessões é de questionar a utilidade da técnica nesse caso particular ou o rigor/minúcia com que está a ser aplicada.

A sua aplicação não é indolor, porém o desconforto percecionado é na generalidade dos casos muito suportável, além de que a eficácia da técnica não depende do tempo de estímulo, mas sim da minúcia do mesmo, pelo que o tempo de intervenção é muito reduzido.